A manifestação de interessse de concorrer às eleições presidenciais de Outubro deste ano regista um total de seis pré-candidatos até agora confirmados que vão disputar a Presidência da República em Outubro próximo.
A última confirmação foi a de Raul Domingos, presidente do Partido para Paz, Democracia e Desenvolvimento em entrevista exclusiva ao “O País” datada da última sexta-feira.
Até quinta-feira última contava-se com cinco candidatos, a saber, Armando Emílio Guebuza, do partido Frelimo; Afonso Macacho Marceta Dhlakama, da Renamo; Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Jacob Salomão Neves Sibindy, do Bloco da Oposição Construtiva (BOC); José Ricardo Viana Agostinho, da União dos Democratas de Moçambique - Partido Popular (UDM-PT).
Conhecidos alguns manifestos eleitorais
De acordo com a informação fornecido pelo porta-voz da Frelimo aquando do término da Terceira Sessão Extraordinária do Comité Central, na Matola, Armando Guebuza vai apostar por um manifesto baseado na continuidade, cujas balizas centrais estão viradas para a redução da pobreza absoluta através da promoção sustentável da criação de um ambiente favorável ao investimento e desenvolvimento do empresariado nacional e internacional; desenvolvimento cada vez mais descentralizado priorizando o distrito e as zonas rurais, para permitir a redução das assimetrias entre o campo e a cidade, bem como o desequilíbrio regional.
Para além destes aspectos, focaliza-se na chamada valorização da cultura de paz, no combate à corrupção, ao burocratismo e à criminalidade.
Por seu turno, Daviz Simango, de acordo com as decisões do Conselho Nacional do MDM, nestas eleições vai apostar no combate ao desemprego, falência de empresas, redução do poder de compra dos cidadãos, discriminação económica e política, partidarização do Estado e chantagens permanentes aos funcionários do Estado e a exclusão social. Assim, o “galo” promete promover um regime de democracia participativa, estado de direito, administração pública profissional, solidariedade social, credibilidade da justiça, defesa da propriedade privada e impostos ao serviço da promoção do desenvolvimento.
Já José Viana disse que ele e seu partido vão concorrer para acabar com a injustiça social, desigualdades, falta de oportunidades, desemprego desrespeito pelos moçambicanos, nepotismo e enriquecimento ilícito.
Na opinião deste político, há uma necessiadae de criar uma alternativa política para este país que jaz na corrupção e outros problemas que acredita serem da culpa do governo-dia.
Yáqub Sibindy prevê a criação do Ministério das Terras, alegadamente com vista a racionalizar os 36 milhões de terra arável e distribuir equitativamente às cerca de 3,6 milhões de famílias existentes em Moçambique, de acordo com o Censo Populacional e Habitacional de 2007. Com efeito, a governação construtiva elegeu a terra e a família como pólo de desenvolvimento sustentável. Por outro lado, a governação inclusiva promete introduzir políticas sobre o uso e aproveitamento de águas, construindo rios artificiais, a fim de “assegurar o armazenamento e reserva da água em todo o território nacional, garantindo três campanhas agrícolas por ano e o fomento da aquacultura”.
Com o Ministério das Águas, a Oposição Construtiva diz pretender, igualmente, eliminar as constantes secas e cheias que assolam o país.
Renamo poderá inspirar-se no anterior manifesto
Apesar de não se conhecer os manifestos deste ano, a Renamo e o PDD poderão inspitar-se em grande medida nos seus manifestos apresentados em 2004. Nesse ano, o manifesto eleitoral da Renamo visava, entre outros aspectos, o fortalecimento da igualdade de oportunidades, coesão nacional e resgate da dignidade do povo moçambicano, transformação de Moçambique num país mais justo, livre, coeso, seguro e próspero, cujo desenvolvimento seja sustentável e que garanta a construção e consolidação de um estado de direito.
Fonte: O País online
A última confirmação foi a de Raul Domingos, presidente do Partido para Paz, Democracia e Desenvolvimento em entrevista exclusiva ao “O País” datada da última sexta-feira.
Até quinta-feira última contava-se com cinco candidatos, a saber, Armando Emílio Guebuza, do partido Frelimo; Afonso Macacho Marceta Dhlakama, da Renamo; Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Jacob Salomão Neves Sibindy, do Bloco da Oposição Construtiva (BOC); José Ricardo Viana Agostinho, da União dos Democratas de Moçambique - Partido Popular (UDM-PT).
Conhecidos alguns manifestos eleitorais
De acordo com a informação fornecido pelo porta-voz da Frelimo aquando do término da Terceira Sessão Extraordinária do Comité Central, na Matola, Armando Guebuza vai apostar por um manifesto baseado na continuidade, cujas balizas centrais estão viradas para a redução da pobreza absoluta através da promoção sustentável da criação de um ambiente favorável ao investimento e desenvolvimento do empresariado nacional e internacional; desenvolvimento cada vez mais descentralizado priorizando o distrito e as zonas rurais, para permitir a redução das assimetrias entre o campo e a cidade, bem como o desequilíbrio regional.
Para além destes aspectos, focaliza-se na chamada valorização da cultura de paz, no combate à corrupção, ao burocratismo e à criminalidade.
Por seu turno, Daviz Simango, de acordo com as decisões do Conselho Nacional do MDM, nestas eleições vai apostar no combate ao desemprego, falência de empresas, redução do poder de compra dos cidadãos, discriminação económica e política, partidarização do Estado e chantagens permanentes aos funcionários do Estado e a exclusão social. Assim, o “galo” promete promover um regime de democracia participativa, estado de direito, administração pública profissional, solidariedade social, credibilidade da justiça, defesa da propriedade privada e impostos ao serviço da promoção do desenvolvimento.
Já José Viana disse que ele e seu partido vão concorrer para acabar com a injustiça social, desigualdades, falta de oportunidades, desemprego desrespeito pelos moçambicanos, nepotismo e enriquecimento ilícito.
Na opinião deste político, há uma necessiadae de criar uma alternativa política para este país que jaz na corrupção e outros problemas que acredita serem da culpa do governo-dia.
Yáqub Sibindy prevê a criação do Ministério das Terras, alegadamente com vista a racionalizar os 36 milhões de terra arável e distribuir equitativamente às cerca de 3,6 milhões de famílias existentes em Moçambique, de acordo com o Censo Populacional e Habitacional de 2007. Com efeito, a governação construtiva elegeu a terra e a família como pólo de desenvolvimento sustentável. Por outro lado, a governação inclusiva promete introduzir políticas sobre o uso e aproveitamento de águas, construindo rios artificiais, a fim de “assegurar o armazenamento e reserva da água em todo o território nacional, garantindo três campanhas agrícolas por ano e o fomento da aquacultura”.
Com o Ministério das Águas, a Oposição Construtiva diz pretender, igualmente, eliminar as constantes secas e cheias que assolam o país.
Renamo poderá inspirar-se no anterior manifesto
Apesar de não se conhecer os manifestos deste ano, a Renamo e o PDD poderão inspitar-se em grande medida nos seus manifestos apresentados em 2004. Nesse ano, o manifesto eleitoral da Renamo visava, entre outros aspectos, o fortalecimento da igualdade de oportunidades, coesão nacional e resgate da dignidade do povo moçambicano, transformação de Moçambique num país mais justo, livre, coeso, seguro e próspero, cujo desenvolvimento seja sustentável e que garanta a construção e consolidação de um estado de direito.
Fonte: O País online
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