tag:blogger.com,1999:blog-198010392024-03-07T16:01:04.631-08:00Actualidade Política de MoçambiqueReflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.comBlogger104125tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-36738111683300301862020-11-21T04:31:00.000-08:002020-11-21T04:31:03.907-08:00Jornal Principal, Quinta-feira 19/11/2020<iframe width="480" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/vpEVmCzW9_c" frameborder="0"></iframe>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-72174731410381434642015-06-21T01:08:00.000-07:002015-06-21T01:08:00.121-07:00Ostentação, arrogância, branqueamento, receitas para o desastre<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><b><i>Por Noé Nhantumbo</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><b>Agora que a “atunada” mostra as suas entranhas,
quem protege quem?</b><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Excelentíssimos advogados incansáveis do regime,
agora que o “caldo da EMATUM” está entornando e a “panela da ENI” começa a
borbulhar, quem defende quem?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Aquela jogada judicial do Conselho Constitucional,
gerada pela Comissão Nacional de Eleições, foi relativamente fácil, se
atendermos a que o esquema de forçar a homologação de um PR estava blindado
pela força do aparato policial e judicial. Tudo estava preparado e tinha que
dar certo.</span></div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 12.75pt;">Agora que começam a chegar à superfície e ao
conhecimento público escandalosos negócios de titulares de cargos públicos do
Governo de Armando Guebuza, alicerçados no silêncio cúmplice de uma maioria
parlamentar, como será executada a defesa de tais actos, que consubstanciam
crime?</span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O país sofre de uma hemorragia dos seus recursos
financeiros numa ofensiva orquestrada por um Executivo que se lançou de faca na
mão para a dilapidação de tudo o que existia. A sua maioria parlamentar
tacitamente se calou e deixou que esquemas extremamente lesivos dos cofres
públicos fossem concretizados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Não há como não questionar e relacionar a maneira
de estar da liderança de um partido e do Governo, quando se demonstra que houve
conluios para delinquir e roubar grotescamente dinheiros públicos. A coisa pública
tornou-se privada, num processo acelerado pelo fim de mandato de um Executivo
que se proclamava todo-poderoso. Goradas as tentativas de alteração do quadro
constitucional que vedava a candidatura para mais um mandato presidencial,
viu-se uma aceleração vertiginosa de assinatura de contratos de concessão e
exploração de recursos, ao mesmo tempo que se blindavam formas de saque de
fundos públicos por via de parcerias público-privadas e a criação de empresas,
algumas delas fantasmas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Quem teve uma EMPOPESCA e depois contribuiu para a
sua falência descobriu milagrosamente que poderia alavancar operações nebulosas
de hipotética pesca de atum num abrir e fechar de olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Quem sempre defendeu que a terra é do Estado
descobriu que poderia avançar com a sua venda para corporações internacionais
sob disfarce de projectos de desenvolvimento agrários tripartidos onde o que é
público é invisível e o que é privado segue acumulando lucros. Dizem que o
Prosavana visa desenvolver, mas recusam-se a dizer se será em detrimento dos
interesses dos camponeses residentes na área de implementação do projecto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Desdobram-se na criação de ministérios para
assegurar o controlo efectivo da agenda económica, como se o país fosse um
grande mercado informal.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Face ao EMATUMGATE e ao PROSAVANAGATE, que nos
dizem os defensores deste estado lastimoso de coisas?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Já não é sem tempo que cabeças rolem e que a
justiça se faça sentir. Quem assaltou o Estado e fez dele a testa-de-ponte para
a prossecução de negócios privados deve responder pelos seus actos lesivos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Não se trata de “vendettas”, mas de uma simples
operação de credibilização das instituições governamentais, a bem do Estado de
Direito que alguns dizem, com frequência, defender.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Face à verdadeira justiça não há intocáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Fomos martelados, durante dez anos, com discursos
que pintavam o “estado da nação” como bom, e, passados alguns meses do fim do
mandato de AEG, as notícias que chegam aos cidadãos são deprimentes, ao
denotarem um assalto rigoroso e planificado aos recursos públicos, através de
variados esquemas. Para enriquecer, não se olhou a meios, e todo um povo fica
endividado para que fortunas privadas cresçam.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O esquema de auto-protecção estabelecido, baseado
numa cultura política que reza a obediência cega ao que uma Comissão Política
proclama como verdade universal e linha a seguir, manietou deputados e juízes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Crimes de natureza económico-financeira passam por
sabedoria empresarial e sentido de oportunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Os alunos do “Black Economic ‘Empowerment’”,
“Empoderamento” Económico Negro, ultrapassam os seus professores a grande
velocidade. Na verdade, tudo é mais fácil quando o poder judicial e legislativo
está perfeitamente controlado e coordenado por quem se organizou para
enriquecer a qualquer custo e meio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Parece que a decisão terá sido tomada partindo do
princípio de que o poder detido era suficientemente forte para afastar
incómodos e intenções obstrucionistas de quem quer que fosse.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Transfiguração governativa e abuso do poder
tornaram-se normas a cumprir por toda uma cadeia hierárquica. Sem pestanejar
vimos negócios do Estado sendo encaminhados para empresas tituladas por
detentores de cargos públicos sem que houvesse reacção atempada dos deputados
da AR.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Sob a justificativa de que filhos e dirigentes do
Governo também tinham direitos económicos inalienáveis, vimos avançar uma
promiscuidade nojenta entre a coisa pública e a privada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Hoje estamos atolados de dívidas públicas que
serão pagas por todo um povo, enquanto os que as engendraram estão sossegados,
gozando de lucros fabulosos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O tempo urge no sentido de que equívocos têm de
ser escrutinados e decisões tomadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">É todo um espectáculo escandaloso de “cambalachos”
deliberados impostos como negócios do Estado merecendo segredo total que
importa esclarecer para que credibilidade de todo um Governo aconteça.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Há implicações judiciais que uma
Procuradoria-Geral da República não pode deixar de explorar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O PR, enquanto guardião da justiça e o mais alto
magistrado da nação, não se pode calar face às revelações calamitosas que abundam
na praça pública.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">A elite empresarial, as organizações da sociedade
civil, a nata da jurisprudência nacional, os deputados, perderam oportunidades
soberanas de intervir e acautelar o interesse público. De banquete em banquete,
de prémio a prémio, de condecoração a condecoração, de distinção a distinção,
afinal tudo não passado de teatro vil e porco, visando ofuscar a opinião
pública nacional na defesa de interesses inconfessos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">E não nos enganemos, foram os mesmos que
fabricaram resultados eleitorais que deixam o país pendurado e à beira do
precipício da violência e de mais uma guerra fratricida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Estancar a crise e resolver os problemas
existentes vai exigir que haja coragem e determinação tanto do Executivo actual
como do parlamento e judiciário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O tempo não é palminhas nas costas, como se nada
tivesse acontecido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Ponderar sim, mas agir com responsabilidade, para
que as teias da corrupção e tráfico de influências sejam liminarmente
combatidas, em defesa do interesse nacional, são as tarefas de hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Vão doer, mas não se pode ficar parado, paralisado
pela dimensão dos prevaricadores ou pela sua ascendência histórica ou
partidária.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O país ficou lesado, e alguém deve ressarcir os
danos. Tão simples como isso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Aqueles exercícios alegadamente em defesa das
leis, que vimos ser implementados por um Executivo que dizia quer cortar com o
“deixa-andar”, e que resultaram no encerramento de operações comerciais e
económicas de antigos governantes, têm de ser recordados e considerados de
implementação urgente. E que ninguém diga que se trata de vinganças. A
reposição da verdade e da justiça é algo que pode ser doloroso, mas não deixa
de ser necessário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Todo um povo está atento ao desenrolar dos
acontecimentos, e coerência e congruência são chamadas à mesa. </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">(Noé
Nhantumbo)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 7.5pt; margin-top: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Fonte: <a href="https://www.facebook.com/CanalMoz/posts/864301670305598">CANALMOZ</a>
– 19.06.2015<o:p></o:p></span></div>
Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-78489069849175058192015-02-17T15:20:00.002-08:002015-02-17T15:20:23.411-08:00Balanço crítico da UE sobre as eleições gerais em Moçambique<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 13pt;">Missão de Observação Eleitoral da União Europeia em
Moçambique apontou no relatório final irregularidades no apuramento, uma
campanha desequilibrada, desrespeito pela legislação moçambicana e convenções
internacionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 18.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: ES;">A Missão de Observação Eleitoral da União
Europeia em Moçambique (MOE-UE) teceu críticas ao processo de apuramento de
votos nas eleições gerais de 15 de outubro passado, considerando que teve
alguns efeitos negativos mas que não alteraram o resultado final.</span></div>
<a name='more'></a><br />
Reagindo ao relatório final apresentado publicamente esta terça feirça-feira
(17.02) em Maputo pela Missão Europeia, os dois principais partidos da
oposição, a RENAMO e o MDM, reiteraram a sua contestação aos resultados
eleitorais, que deram vitória ao partido no poder, a FRELIMO, defendendo que as
eleições foram fraudulentas.<br />
<br />
<strong style="font-stretch: normal;"><span lang="ES" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 13pt;">Transparência no dia da votação foi "boa ou muito
boa"<span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></strong><br />
<div style="background: white; line-height: 18.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background: white; font-stretch: normal; line-height: 18.75pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: ES;">A MOE-UE avaliou a transparência do
processo eleitoral no dia da votação como tendo sido boa ou muito boa em 90 por
cento das mesas de assembleia de voto visitadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="background: white; color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;">Os restantes 10 por cento demonstraram
irregularidades e a não observância dos procedimentos de votação e contagem,
como a não exibição das urnas vazias, a não leitura do número do boletim de
voto e o não anúncio adequado do número de eleitores nas mesas de assembleia de
voto.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">A
Chefe da Missão de Observação Eleitoral da UE em Moçambique, Judith Sargentini,
salientou, no entanto, que a contagem paralela dos resultados realizada por
organizações da sociedade civil e por entidades oficiais nomeadamente a
Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Conselho Constitucional são
coincidentes.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">A
Missão da UE considera, que os órgãos eleitorais, nomeadamente a CNE e o
Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), continuam a sofrer de
falta de mecanismos eficazes para permitir a realização de eleições fiáveis,
especialmente no que toca ao trabalho das comissões provinciais e distritais.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="background: white; color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;">Particularmente nas provincias de Nampula, Sofala,
Tete e Zambézia, os observadores expressaram sérias dúvidas em relação a
fiabilidade e integridade dos resultados devido ao substancial número de
irregularidades registados.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
</span><strong style="font-stretch: normal; text-align: start;"><span lang="ES" style="background: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">30
queixas reportadas pela MOE-UE<o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">Os
observadores da União Europeia reportaram 30 queixas oficiais na votação,
contagem e apuramento, que se relacionaram com enchimento de urnas, coação dos
eleitores, falsificação e desaparecimento intencional de dados eleitorais.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">A
Missão da União Europeia refere que nas mesas visitadas o segredo do voto foi
largamente respeitado, mas critica o uso excessivo da força em alguns casos
pela polícia.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">Registaram-se
também reiterados casos de hostilidade e atos de intolerância em relação a
representantes dos partidos da oposição nas provincias de Gaza e Cabo Delgado.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">Reagindo
à DW África, a posição da Missão da União Europeia segundo a qual o processo de
apuramento de votos teve alguns efeitos negativos mas que não alteraram o
resultado final, o mandatário da RENAMO, André Majibiri, afirmou que "no
processo de apuramento houve uma série de irregularidades. A própria CNE fez o
apuramento geral de forma eletrónica. Não trouxeram os editais das províncias
para nos mostrar. Portanto não nos podem dizer que isso não alterou os
resultados. Ganhamos mas fomos roubados" concluiu.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">Lutero
Simango, chefe da bancada parlamentar do MDM, reiterou que o processo eleitoral
não foi limpo nem transparente. "Enquanto os editais que provam os
resultados não forem exibidos alguma coisa continua a não estar clara.
Assumimos o que a CNE disse: aceitar não significa estar de acordo. </span></span><span style="background: white; font-size: 11.5pt; line-height: 115%;">Somos pelo cumprimento da lei", sublinhou.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="background: white; color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;">Salomão Muchanga, líder do Parlamento Juvenil é de
opinião que "quando existem irregularidades sempre existem influências
sobre os resultados finais".</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
</span><strong style="font-stretch: normal; text-align: start;"><span lang="ES" style="background: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13pt; line-height: 115%;">Recomendações
da MOE-UE<span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">A
Missão da União Europeia recomenda que se deve clarificar a ilegalidade na
utilização de recursos administrativos, humanos, financeiros, materiais e
outros ao dispor do partido no poder e funcionários públicos durante os
processos eleitorais.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><span style="text-align: start;">Recomenda
ainda a revisão da legislação eleitoral a fim de proporcionar um sistema
completo e claro de reclamações e recursos incluindo o mandato e procedimentos
do Conselho Constitucional durante o processo de validação dos resultados.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="background: white; color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;">Aconselha igualmente a revisão da legislação
eleitoral de forma a harmonizar todas as disposições relacionadas com o direito
dos observadores a estarem presentes em todas as fases do processo eleitoral.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES" style="background: white; color: #3e3e3e; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;">Fonte: Deutsche Welle – 17.02.2015</span><span lang="ES"><o:p></o:p></span></div>
Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-11432686396804948902014-07-30T04:21:00.003-07:002014-07-30T04:21:27.405-07:00Traídos Pelo Mdm, Juma e Panamo Apoiam Nyusi<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">(</span><em style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;"><b>2014-07-30</b></em><span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">) O presidente do Partido Nacional de Moçambique (PANAMO), Marcos Juma, acusa o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) de traição e falta de seriedade, alegadamente por romper o memorando de entendimento assinado entre as lideranças das duas forças políticas para as eleições de 15 de Outubro, e anunciou que no pleito presidencial vai apoiar o candidato da Frelimo, Filipe Nyusi.</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">Falando exclusivamente ao “Notícias”, Marcos Juma explicou que os desentendimentos entre o seu partido e o MDM começaram quando a Comissão Nacional de Eleições (CNE) notificou o PANAMO e a formação política liderada por Daviz Simango para o esclarecimento sobre a apresentação, ao órgão, do símbolo de galo nas candidaturas das duas forças para as eleições de 15 de Outubro. Disse que o PANAMO foi registado a 21 de Julho de 1994 e no mesmo ano concorreu às eleições legislativas, sob forma de coligação denominada União Democrática, que congregava três partidos. O símbolo apresentado na campanha pela coligação foi o caju. A coligação conquistou nove assentos na Assembleia da República e Marcos Juma foi indicado terceiro vice-presidente do órgão legislativo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">No mandato seguinte, a União Democrática não conseguiu assentos e o PANAMO decidiu concorrer sozinho, usando o símbolo de galo. Este ano, segundo afirmou, o partido inscreveu-se na CNE, apresentando o símbolo de galo, o MDM também.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">“Reunimos várias vezes com a CNE. Não chegámos a entendimento e nós dissemos que o PANAMO vai concorrer com o seu símbolo. A CNE aceitou a candidatura dos dois partidos, depois de o Ministério da Justiça ter dito que não havia semelhanças nos dois símbolos. O chefe da bancada do MDM, Lutero Simango, e o porta-voz desta, José de Sousa, procuraram por mim durante quatro dias para me convencer a retirar a candidatura, sob determinadas condições”, disse.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">Dentre essas condições, o memorando celebrado entre os dois partidos reza que três membros do PANAMO teriam lugares privilegiados na lista do MDM. Assim, Marcos Juma foi colocado como o número dois na lista de Nampula, a chefe de organização também foi colocada como número dois pela província da Zambézia e o secretário da liga da juventude entre os primeiros seis lugares pela província de Sofala.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">O MDM também se comprometeu a pagar ao PANAMO as dívidas decorrentes da organização dos processos de candidatura deste partido e 100 mil meticais para a divulgação nas províncias da sua desistência a favor do partido liderado por Daviz Simango. Como regalias, o Partido Nacional de Moçambique beneficiaria de 40 mil meticais mensais, em caso de o MDM ter assentos na Assembleia da República e, em caso de vitória nas presidenciais, Marcos Juma ocuparia um cargo não inferior ao de vice-primeiro-ministro ou a ele equiparado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">Ainda de acordo com o memorando, dois dos quadros superiores do PANAMO seriam designados para cargos não inferiores a ministro ou equiparados e outros dois a cargos não inferiores a governador provincial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">Segundo o líder do PANAMO, o MDM decidiu retirar das suas listas os três membros do seu partido, alegadamente porque Marcos Juma esteve envolvido num caso de falsificação de moeda e, por isso, condenado a dois anos de prisão em 2001, com pena suspensa por cinco anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">“O MDM diz que Marcos Juma não pode concorrer mas pode fazer campanha eleitoral deste partido ao lado de Daviz Simango. Eu não vou fazer isso. Considero ter havido má-fé por parte do MDM. Não é um partido sério. É feito de pessoas não sérias. Tenho pena daqueles que confiam no MDM. No meu registo criminal já não consta o crime que eles alegam. Está limpo. A pena era suspensa durante cinco anos e já expirou. Nunca mais fui acusado de nenhum outro crime durante esse tempo todo”, disse.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">Afirmou que o partido submeteu à CNE um pedido de reconsideração da sua candidatura, mas não foi aceite, tendo recorrido ao Conselho Constitucional, órgão do qual aguarda resposta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">“Se o Conselho Constitucional deliberar favoravelmente, iremos participar nas eleições. Estamos preparados”, disse Marcos Juma, acrescentando que mesmo assim irá apoiar o candidato do partido Frelimo, Filipe Nyusi, nas presidenciais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">Entretanto, o MDM não se quis pronunciar sobre o assunto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif;">Fonte: Notícias in <a href="http://www.clubofmozambique.com/pt/sectionnews.php?secao=mocambique&id=30249&tipo=one">Club of Mozambique</a> - 30.07.2014</span></div>
Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-87521783856023746182014-06-22T08:40:00.000-07:002014-06-22T08:40:06.748-07:00Disputa de imóvel em Carrupeia<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">O Conselho Municipal de Nampula acusa o Comité de Zona da Frelimo do Bairro de Carrupeia de se ter apoderado de um imóvel em que funciona a sede social daquela unidade territorial para transformá-lo em sua sede política.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">O presidente do Conselho Municipal de Nampula, Mahamudo Amurane, visitou o local no domingo para se inteirar dos factos, prometendo depois recorrer aos meios legais para solução da disputa.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">O sector de Comunicação e Imagem do Conselho Municipal distribuiu um comunicado de Imprensa esta semana referindo que, para além de ter sido notificada a Polícia da República de Moçambique (PRM) sobre o sucedido, o assunto foi igualmente encaminhado à Direcção do Partido Frelimo a nível da cidade de Nampula para os devidos procedimentos.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Na óptica do edil de Nampula, as sedes sociais dos bairros são pertença do Conselho Municipal, daí que não podem ser utilizados como espaços para o exercício da actividade política.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Porém, o primeiro-secretário da Frelimo na cidade de Nampula, Leonel Namuquita, não confirma a alegada “tomada” do imóvel por membros do seu partido, mas assegurou-nos que aquela infra-estrutura foi construída com recurso a contribuições dos membros da Frelimo, muito antes do início do processo de municipalização no país.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">“Estamos a trabalhar para esclarecer de forma concisa este assunto, mas o que lhe garanto é que aquela casa foi construída pelo Comité de Zona de Carrupeia, muito antes do início da municipalização no país”, disse Namuquita.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">As sedes sociais dos bairros são locais onde as comunidades procuram os serviços dos secretários de bairros, especialmente na emissão de declarações para diversos fins, funcionamento dos tribunais comunitários, entre outras tarefas.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Recentemente as novas autoridades do Conselho Municipal de Nampula procederam à substituição dos secretários dos bairros que trabalhavam em coordenação com o anterior Governo Municipal do Partido Frelimo por alegada falta de confiança política por parte do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), actualmente no poder no município de Nampula.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/politica/17863-disputa-de-imovel-em-carrupeia">Jornal Notícias</a> - 19.06.2014</span></div>
Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-63765618783900020772014-06-13T09:19:00.002-07:002014-06-13T09:19:38.507-07:00ELEIÇÕES GERAIS: CNE pede candidaturas<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">O PRESIDENTE da Comissão Nacional de Eleições, Abdul Carimo Sau, apelou aos partidos políticos, coligações de partidos e grupos de cidadãos inscritos para as eleições deste ano a apresentarem o mais cedo possível as respectivas candidaturas.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Falando terça-feira em Maputo num encontro com representantes dos concorrentes ao sufrágio de Outubro, Carimo Sau revelou que passados cerca de 22 dias do início do prazo de apresentação de candidaturas, nenhuma organização política ou cívica apresentou ainda a lista dos seus concorrentes, quer para as eleições legislativas, quer para as assembleias provinciais.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Este prazo arrancou no passado dia 20 de Maio e estende-se a 21 de Julho. Até ao momento, apenas a Frelimo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) apresentaram ao Conselho Constitucional os seus candidatos à corrida presidencial. Trata-se de Filipe Nyusi e Daviz Simango, respectivamente.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">“Se algum partido político, coligação de partidos ou grupo de cidadãos concorrentes (lembre-se que estes últimos apenas concorrem para as assembleias provinciais) tiver já elaborado a sua lista de concorrentes de um determinado círculo eleitoral, não espere até completar a lista de todos os círculos eleitorais para apresentá-las de uma só vez à CNE. Pode trazer-nos a lista já completa para irmos analisando os documentos apresentados de modo a confrontá-los com os que a lei exige”, pediu o líder da CNE.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Para Carimo Sau, ao agirem assim, os concorrentes irão não só facilitar a organização para as eleições, como também facilitar o trabalho da CNE, que neste momento ainda nada fez nessa matéria.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Na ocasião, o Presidente da CNE deu a conhecer o facto de estar já em curso o período para a inscrição de observadores às eleições deste ano. “Felizmente aqui estamos a sentir que várias organizações e instituições nacionais e internacionais estão a manifestar o desejo de observar estas eleições”, disse.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">Referiu, entretanto, que a CNE gostaria que esta observação começasse a ser feita agora, com a inscrição e apresentação de candidaturas dos concorrentes de modo a dar maior transparência, credibilidade e isenção ao processo eleitoral.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">O encontro da CNE com os partidos políticos, para além de servir para actualizá-los sobre o processo de candidaturas, também serviu para trocar informações, ideias e procurar soluções de forma conjunta para se ultrapassarem os desafios próprios de um processo eleitoral.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: tahoma, geneva, sans-serif;">“A Comissão Nacional de Eleições está preocupada com algumas declarações, de alguns representantes de partidos políticos feitas na comunicação social. Queremos ouvir essas questões aqui para podermos discutir e procurar soluções para essas e outras preocupações”, desafiou o líder da CNE.</span></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #fafafa; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 12px 5px; padding: 0px; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/politica/17469-eleicoes-gerais-cne-pede-candidaturas">Jornal Notícias</a> - 13.06.2014</div>
Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-23077989906187755042014-06-01T12:03:00.000-07:002014-06-01T12:03:31.290-07:00 MALAWI / PETER MUTHARIKA EMPOSSADO PRESIDENTE DA REPÚBLICA<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">O líder do Partido Democrático Progressivo (DPP), Peter Mutharika, foi empossado no sábado como o novo presidente do Malawi, um acto que pôs termo a um clima de suspense que se fazia sentir desde a realização das presidenciais de 20 de Maio último.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">A cerimónia de investidura teve lugar em Blantyre, capital económica do Malawi.</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">No sábado, a antiga presidente malawiana, Joyce Banda, foi uma das pessoas que endereçou uma mensagem de congratulações ao presidente recém-eleito, pela sua vitória numa eleição muito disputada. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Banda, que se tornou na primeira mulher a ascender a presidência em 2012, chegou a tentar declarar as eleições de nulas e sem efeito devido a uma série de irregularidades registadas durante o processo, mas o Tribunal Supremo deliberou que ela não tinha mandato para o efeito. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Peter Mutharika, de 74 anos, irmão do falecido Presidente Bingu wa Mutharika, foi declarado sexta-feira vencedor das eleições presidenciais do Malawi, depois de conquistar 36,4 por cento dos votos, contra 27,8 de Lazarus Chakwera do Partido Congresso do Malawi (MCP) e que assumiu a segunda posição, enquanto a presidente cessante, teve um fraco desempenho ao averbar apenas 20,2 por cento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Professor de direito, Peter Mutharika viveu cerca de 30 anos nos EUA, de onde só regressou em 1993, para participar na elaboração da primeira Constituição democrática daquele país na África Austral, depois da ditadura de Kamuzu Banda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Durante a cerimónia da sua investidura, Peter Mutharika lançou um apelo dirigido aos malawianos para resgatarem o país do 'colapso'. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">É óbvio que enfrentamos sérios problemas neste país. Todos juntos, vamos construir o país que quase se encontra a beira do colapso, disse Mutharika, no seu primeiro discurso depois de ter sido declarado presidente na noite de sexta-feira. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Falando no sábado, durante uma breve conferência de imprensa na sua residência, Mutharika disse que tenciona continuar a manter laços com Ocidente e ao mesmo tempo tentar incrementar as relações com alguns novos amigos tais como a China e o Brasil. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">É inevitável. Vamos continuar a manter o nosso relacionamento com os doadores que apoiam 40 por cento do nosso orçamento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">A investidura de Mutharika segue-se ao anúncio dos resultados das presidenciais que teve lugar na sexta-feira depois de o Tribunal Supremo ter indeferido um pedido para a recontagem dos votos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Peter Mutharika assume o poder quando ainda enfrenta uma acusação de alta traição em conexão com uma por tentativa de esconder a morte de seu irmão, na altura presidente do Malawi, como parte de uma alegada conspiração para evitar que Joyce Banda, na altura vice-Presidente, assumisse o poder. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">Fonte: <a href="http://noticias.sapo.mz/aim/artigo/10169001062014160943.html">AIM</a> - 01.05.2014</span></div>
Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-68491213252109113032013-01-21T00:02:00.004-08:002013-01-21T00:02:28.992-08:00MDM solidariza-se com vítimas das chuvas<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial;">O MDM – Movimento Democrático de Moçambique, a nivel da cidade de Maputo, manifestou no último sábado, pesares às famílias enlutadas e que perderam os seus haveres em consequência das chuvas ocorridas no dia 15 de Janeiro corrente.<a name='more'></a></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em conferência de imprensa, o delegado Politico do MDM na cidade de Maputo, Elisio Freitas, disse que o sentido de solidariedade do seu partido, vai igualmente para as famílias que se encontram nos centros de acomodação visitados pela sua formacao política.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“O nosso sentido de solidariedade vai também para as famílias que o MDM visitou no Centro de Acolhimento da Escola Secundaria Forca do</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Povo no bairro de Hulene, distrito Municipal de KaMavota, e para as famílias que testemunhamos o seu sofrimento pelas perdas de tudo que construíram ao longo dos anos nos vários bairros afectados” disse</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Elisio Freitas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Na ocasião, o delegado Politico do MDM na cidade de Maputo, anunciou a mobilização de apoios para as famílias afectadas pela calamidade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Apelamos ao sentido de inter-ajuda entre os munícipes. Apelamos também para que os membros do MDM, desenvolvam acções de solidariedade que possam mitigar o sofrimento das famílias enlutadas” concluiu Freitas que ainda no mesmo sábado reuniu-se com os delegados distritais e outros quadros para lançar o apelo de ajuda e solidariedade para com as vítimas das destruições em Maputo.<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> (Bernardo Alvaro)</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fonte: <a href="http://canalmoz.co.mz/hoje/24370-mdm-solidariza-se-com-vitimas-das-chuvas.html">Canalmoz</a> - 21.01.2013</strong></div>
Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-7578171405089223522012-07-07T18:08:00.001-07:002012-07-07T18:08:41.208-07:00Içar da Bandeira<a href="https://docs.google.com/viewer?attid=0.1&pid=gmail&thid=13862f9d321b62ff&url=https://mail.google.com/mail/u/0/?ui%3D2%26ik%3D08dd9c0162%26view%3Datt%26th%3D13862f9d321b62ff%26attid%3D0.1%26disp%3Dsafe%26realattid%3Df_h3zyyifd0%26zw&docid=9c6f1668d484bf2d7c92fd015d9572e3%7Ced2efb53999b3c986298089b325c9b9d&chan=EQAAAIXgGwlWb6nLtN05/nh%2Bu6u%2BAjk80sMd6EOGPiej2meZ&a=v&rel=zip;z1;Tempo+248+6-7-1975.pdf">Icar da bandeira</a>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-89730531920676191822012-07-07T16:36:00.000-07:002012-07-07T16:36:29.217-07:00Facto da independência <a href="https://docs.google.com/viewer?attid=0.1&pid=gmail&thid=13862f9d321b62ff&url=https://mail.google.com/mail/u/0/?ui%3D2%26ik%3D08dd9c0162%26view%3Datt%26th%3D13862f9d321b62ff%26attid%3D0.1%26disp%3Dsafe%26realattid%3Df_h3zyyifd0%26zw&docid=9c6f1668d484bf2d7c92fd015d9572e3%7Ced2efb53999b3c986298089b325c9b9d&chan=EQAAAIXgGwlWb6nLtN05/nh%2Bu6u%2BAjk80sMd6EOGPiej2meZ&a=v&rel=zip;z1;Tempo+248+6-7-1975.pdf">aqui</a>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-86681679629573923802012-02-25T04:04:00.000-08:002012-02-25T04:04:11.831-08:00Kloten<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx8RgFTGvyaCQYa7-bisPDr6ZUuGa2N3bGVvXwmqzfPjW3SQqnMedas3e2dvwjQGYCs5517VVMXMf4' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-32481289782300984502012-02-24T14:14:00.000-08:002012-02-24T14:14:20.601-08:00Kloten<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzLkt0RBzeiY9UnCU8PzS7NQOjOdzLCrVe-TPO3wWuhztjf1JTjuhW0E4opFYWzK0jGICbX0PUc5s0' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-9408094789497447122012-02-06T11:44:00.000-08:002012-02-06T11:44:10.347-08:00MDM acusado de “Ilícito Eleitoral” em Inhambane<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/1wr1oQJawKQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-73582109523319397422011-12-21T06:06:00.000-08:002011-12-21T06:06:50.930-08:00Informe 2011<a href="http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DvMX_vyOgdx0%26feature%3Dbf_next%26list%3DULA43GNyqReZo%26lf%3Dmfu_in_order&h=DAQGTVRYsAQH2PVlNI8o5nlLZczZ2YorffFVTXI_QdbT3Yw&cb=9&v=scfi&p=1181787421" rel="nofollow nofollow" target="_blank">http://www.youtube.com/<wbr><span class="word_break"></span>watch?v=vMX_vyOgdx0&feature<wbr><span class="word_break"></span>=bf_next&list=ULA43GNyqReZ<wbr><span class="word_break"></span>o&lf=mfu_in_order</a>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-1825943531219121792011-12-21T05:45:00.000-08:002011-12-21T05:45:56.902-08:00Análise do informe anual de Armando Guebuza<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/62b9ZpDAS84" width="420"></iframe>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-60737057643104882012011-12-20T14:14:00.000-08:002011-12-20T14:14:08.445-08:00Idi Amin Dada com o seu Conselho de Ministros<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/maoBHjUqLNc" width="420"></iframe>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-2653362249836273052011-12-10T06:46:00.000-08:002011-12-10T06:46:51.296-08:00DIZER POR DIZER... - Boas vindas, Tagir, ampewé!<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><strong><em>Por Pedro Nacuo</em></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">SE tivermos muita preguiça podemos dizer que ampewé, significa mais velho, líder, mas daqueles que não são eleitos, eles existem, nascem consensuais, respeitados desde à nascença. Calha que é assim que Tagir (e muita outra gente) me chama e é assim que eu respondo.</ishort> </div><div style="text-align: justify;"><a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="dataNoticia" style="text-align: justify;"><br />
<div class="transparente">Pode ser, na verdade, o caso de Tagir: ter sido muito consensual, mesmo por parte daqueles que não quiseram ou não puderam ir às urnas, por razões que este nosso sistema eleitoral coloca aos eleitores, que já parecem cansados de alguma coisa que não revelam.</div></div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Mas esta mensagem é para, na qualidade de como ele me chama, desejar-lhe boas vindas, como o faço normalmente aos hóspedes. Neste caso estamos perante um hóspede que sempre esteve aqui, o jovem que todos conheceram nos seus afazeres na direcção da APIE, ainda em idade precoce, mas que nunca se divorciou da malta, criando-se-lhe momentos de lazer, através de espectáculos por si organizados ou apresentados, bem assim conduzindo, com Holden Guedes (hoje na TVM), em algum momento, o programa da Rádio Moçambique “Antena Juvenil”.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">É esse Tagir que é o nosso presidente a quem me dirijo para dar as boas-vindas de um ampewé, sempre irreverente, dizendo-lhe algumas coisas que provavelmente não lhe tenham passado por alturas do acontecimento, tudo em relação às eleições autárquicas na cidade de Pemba.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Pode, Tagir, capitalizar o facto de ter sido o único, desde 1998, a ser escolhido e depois eleito, quase consensualmente.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Assubugy Meagy havia perdido as eleições internas do seu partido. Aliás, estava em terceiro lugar, pois quem ocupava o primeiro era Virgílio Mateus. Mas uma ordem vinda da Comissão Política fez com que aquele fosse o nosso edil na primeira experiência autárquica. Tivemos sorte porque acabaríamos tendo o mais transparente presidente, até aqui conhecido.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Seria substituído por Agostinho Ntauale, cuja aparição foi rodeada de muitas desavenças internas, tendo sido uma mão poderosa que decidiu pela sua escolha e consequente eleição. Tagir (que significa rico nas línguas cá do sítio) trabalhou com Ntauale (um apelativo para o enriquecimento, na língua emakwua), trabalharam juntos.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Animou pelos seus nomes, pois o rico (Tagir), estava sempre ao lado de quem estava, pelo seu nome, a apelar para riqueza (Ntauale) e o novo presidente foi uma espécie de ponta-de-lança.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Ora, chegou a era do Sadique Yacub, um tecnocrata que se esqueceu logo a seguir como havia podido ali estar. Virou as costas àqueles que gostam de ser venerados. Mas do que temos escrito, desta curta história da municipalização, em Pemba, que hoje estamos a revisitar, terá sido o que mais trabalho fez. As contas são as que falam!</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Pecou por ter sido muito insubordinável (em política às vezes ser muito justo não é bom) e acabou “adoecendo” sem nenhum atestado médico a dizer que era incapaz de nada!</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Ora, Tagir terá vivido todos esses momentos. Tagir pelo menos esteve dentro dos dois mandatos, incluindo o interrompido, desta feita como membro da Assembleia Municipal. É, pois, suposto que tenha acumulado muita experiência de fazer, de estar e saber estar.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Muito crítico, Tagir, enquanto membro da Assembleia Municipal, como aquela sua intervenção na 13ª sessão, em que insurgiu-se contra o então presidente do município, porque defendia que a construção de escolas, hospitais, secretarias e sedes dos bairros, não poderia constar do rol de realizações do edil que estava a despedir-se, porque não vinham planificadas, mas sim, produto de iniciativas fora da edilidade! </div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Agora chegou a vez de levar os 25 porcento restantes das actividades que Sadique Yacub tinha jurado realizar até ao fim do mandato.</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">Agora, ampewé! Estude este pequeno historial, para saber posicionar-se e colher os dividendos que a sua imagem de sempre, consensual, lhe oferece, sem esquecer que está a fazer política, antes que “adoeça” no meio do mandato. Um dia qualquer por bem ou por mal, lembrar-se-á do que hoje disse. Nem estou a dizer por dizer!</div><div class="textContent" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="textContent" style="text-align: justify;">PS. Anda aí uma mensagem que diz o seguinte: não aprendemos que os lourenços nos levam a derrotas. Foi Djalma Lourenço que não conseguiu ganhar Beira, na primeira vez, depois Lourenço Bulha e agora Lourenço Abubacar, em Quelimane…mas há uma excepção, o Lourenço de Cuamba. </div><div style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><a href="http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/1344458"><strong>Jornal Notícias</strong></a><strong> - 10.12.2011</strong></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-60865402738930410292011-03-09T13:00:00.000-08:002011-03-09T13:00:55.813-08:00Lutero Simango - Discurso de Abertura da AR<div style="text-align: justify;">Iniciamos a presente Sessão numa altura em que os países do norte da Africa e médio oriente vivem uma atmosfera de auto afirmação exigindo mais liberdades, boa governação e partilha justa dos rendimentos. As manifestações populares foram escolhidas como a forma mais adequada e eficaz desta luta, e obviamente as teorias da guerrilha, a luta armada popular, organizações político-militares ou golpes de Estado deixam de ser os mecanismos convincentes para combater os regimes arrogantes e anti populares. As lutas pela liberdade já não podem ser traçadas a curto, médio ou longo prazos.</div><div class="entry-body" style="text-align: justify;"><div>São exigências quotidianas em Estados de Direito e Democracia. Os povos, além da satisfação das suas necessidades básicas, querem liberdade de pensar e agir de acordo com as suas consciências; não querem ser submetidos às sevícias e aos apetites de um grupo de indivíduos ou partidos. E acreditam na alternância governativa, democrática e liberdade como a melhor forma de estar numa sociedade. </div></div><a href="" id="more"></a><div class="entry-more" style="text-align: justify;">Qualquer regime e os seus seguidores que não respeitarem as regras democráticas, e desvalorizar a memória colectiva do seu povo, obrigando aos seus concidadãos a aderir mecanicamente aos seus ideais, terá o mesmo fim dos regimes da Tunísia e Egipto, ou se conduzirão a uma situação típica à da Líbia.</div><div class="entry-more" style="text-align: justify;">Leia tudo em <span class="asset asset-generic at-xid-6a00d83451e35069e2014e5fbdcf36970c"><a href="http://macua.blogs.com/files/discurso_de_abertura.marco2011__rev_21.pdf">Download DISCURSO_DE_ABERTURA.MARCO2011__rev_2[1]</a></span></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-75019672669819674612011-02-03T02:53:00.000-08:002011-02-03T02:53:44.731-08:00Potências europeias defendem processo de transição imediato<div style="text-align: justify;">Paris - França, Alemanha, Grã-Bretanha, Espanha e Itália pediram hoje (quinta-feira) ao Egipto, em uma declaração conjunta, o início de um processo de transição e condenaram os que usam ou estimulam a violência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Apenas uma transição rápida e ordeira para um governo de base ampla vai tornar possível superar os desafios que o Egipto enfrenta actualmente", afirma o comunicado. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Este processo de transição deve começar agora", completa ao texto assinado por Nicolas Sarkozy, Angela Merkel, David Cameron, José Luis Rodríguez Zapatero e Silvio Berlusconi.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Os dirigentes europeus condenam todos aqueles que usam ou estimulam a violência, que não fará mais que agravar a crise política que o Egipto atravessa".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quatro manifestantes morreram baleados na manhã desta quinta-feira na Praça Tahrir (Praça da Libertação) do Cairo, onde uma batalha campal entre adversários e partidários do presidente Hosni Mubarak na quarta-feira deixou pelo menos três mortos e centenas de feridos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/africa/2011/1/5/Potencias-europeias-defendem-processo-transicao-imediato,9a87fbe1-8784-4da9-a750-7a9b7f833d18.html">Angolapress</a> - 3/2/2011</div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-66750465696310253272011-02-01T10:20:00.000-08:002011-02-01T10:20:53.111-08:00Centenas de milhares de manifestantes no Egipto<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><strong>Centenas de milhares de pessoas exigem afastamento de Mubarak </strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em resposta aos apelos para uma manifestação de 1 milhão de pessoas, centenas de milhares de pessoas concentraram-se na Praça Tahrir no Cairo exigindo a demissão do presidente Hosni Mubarak.</div><div style="text-align: justify;">Acenando com bandeias egípcias a multidão entoou cânticos nacionalistas e slogans anti-Mubarak.</div><div style="text-align: justify;">O exército apelou aos participantes que se portassem pacificamente porque as imagens da manifestação irão ser vistas em todo o mundo. </div><div style="text-align: justify;">De acordo com um correspondente da BBC na Praça Tahrir, os soldados estão pacificamente no meio da multidão e o ambiente é de celebração. Entretanto o senador norte-americano John Kerry disse que Mubarak tem de se afastar. </div><div style="text-align: justify;">No maior ajuntamento desde o início dos protestos, mais de cem mil pessoas inundaram a praça de Tahrir no centro do Cairo para exigir a remoção do presidente Hosni Mubarak do poder. </div><div style="text-align: justify;">Os manifestantes empunharam bandeiras egípcias, entoaram hinos nacionalistas e slogans anti-Mubarak.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Levantamento popular</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nenhum líder claro da rebelião popular emergiu até agora mas os manifestantes parecem vir das secções mais urbanas da população.</div><div style="text-align: justify;">"Todos os níveis. Todas as categorias. Muçulmanos, cristãos, velhos e novos. É a primeira vez que o povo adere a uma revolução de jovens criada na internet com o Facebook ou o Twitter", dizia este manifestante no Cairo. </div><div style="text-align: justify;">O número de mulheres a aderir às manifestações está também a aumentar e uma senhora de idade avançada chamada Raba foi apanhada a discutir com vários homens, sustentando que tinha tanto direito como eles de se manifestar. </div><div style="text-align: justify;">"Tenho o direito de me exprimir sem ter medo que o exército ou a polícia me prendam. Basta! Temos direito à mudança, temos direito a algo de novo", protestava esta cidadã egípcia. </div><div style="text-align: justify;">Uma coligação de partidos e grupos da oposição, que incluiu a Irmandade Muçulmana, disse entretanto ter informado o Governo Egípcio que só vai iniciar cinversaça~ºoes sobre reformas depois do presidente Mubarak ter abandonado o cargo. </div><div style="text-align: justify;">Um dos membros da coligação é o antigo Nobel da paz Mohamed el Baradei, que deu a Mubarak um prazo para renunicar á presidência.</div><div style="text-align: justify;">"Esperamos que isto termine hoje ou sexta-feira o mais tardar e a coligação até já chama esta sexta-feira de "a sexta-feira da partida". </div><div style="text-align: justify;">"Mas espero que o presidente Mubarak preste atenção e abandone o país após 30 anos de regime e dê ao povo uma chance. Não acho que ele queira ver mais sangue", apelava Mohamed el Baradei </div><div style="text-align: justify;">Numa entrevista à BBC o novo ministro egípcio das Finanças, Samir radwan, disse que só aceitava ordens do recém-nomeado vice-presidente e do primeiro-ministro mas advertiu que Mubarak está longe de admitir derrota. </div><div style="text-align: justify;">"Ele parece um homem muito determinado. Não nos esqueçamos que ele é um lutador, atravessou várias guerras na vida."</div><div style="text-align: justify;">"E na segunda-feira ele parecia muito determinado a implementar reformas para corresponder às exigências destas pessoas" advertia o novo ministro egípcio das Finanças. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><a href="http://www.bbc.co.uk/portugueseafrica/news/story/2011/02/110201_egyptmaniflatestlv.shtml"><strong><span style="color: blue;">BBC para África</span></strong></a><strong> - 01.02.2011</strong></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-36886660477765894632011-01-30T06:47:00.000-08:002011-01-30T06:56:14.083-08:00PANA: Actualidade Africana<div style="text-align: justify;"></div><br />
<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Ouattara-sauda-criacao-de-painel-para-resolver-crise-ivoiriense--3-755733-47-lang4-index.html" target="_self">Ouattara saúda criação de painel para resolver crise ivoiriense</a><br />
<span class="dateHeure">30 Janeiro 2011 14:07:52</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) </span>– O candidato declarado vencedor das presidenciais de 28 de novembro na Côte d'Ivoire pela Comissão Eleitoral Independente (CEI), Alassane Ouattara, indicou domingo "ter tomado nota da decisão do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) de criar um grupo de alto nível para a resolução da crise pós-eleitoral em condições que preservem a democracia e a paz na Côte d'Ivoire". </div></li><br />
<div class="article" style="text-align: justify;"></div><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Bill-Gates-renuncia-a-participar-na-16ª-Cimeira-da-UA-em-Addis-Abeba--3-755729-47-lang4-index.html" target="_self">Bill Gates renuncia a participar na 16ª Cimeira da UA em Addis Abeba</a><br />
<span class="dateHeure">30 Janeiro 2011 13:24:46</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis Abeba, Etiópia (PANA) </span>– Um empresário americano, Bill Gates, fundador de Microsoft, renunciou a participar na 16ª Cimeira da União Africana, por falta de tempo para se endereçar aos chefes de Estado e de Governo presentes em Addis Abeba, indicou domingo uma fonte à PANA, na capital etíope. <br />
<br />
<a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Crises-na-África-do-Norte-preocupam-Uniao-Africana--3-755725-47-lang4-index.html" target="_self">Crises na África do Norte preocupam União Africana</a><br class="clear" /></div></li><br />
<li><div style="text-align: justify;"><span class="dateHeure">30 Janeiro 2011 13:11:23</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis Abeba, Etiópia (PANA) </span>– Líderes da União Africana (UA), presentes em Addis Abeba para a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da organização continental para resolver crises políticas em África, disseram estar muito preocupados com a situação criada pelas numerosas manifestações provocadas pelo derrube do regime tunisino. </div></li><br />
<div class="article" style="text-align: justify;"></div><br />
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<li><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="dateHeure">30 Janeiro 2011 12:11:44</span> <span class="pays">Addis Abeba, Etiópia (PANA) </span>– A 16ª sessão ordinária dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) arrancou domingo em Addis Abeba com uma reunião à porta fechada que precede a cerimónia de abertura oficial, constatou a PANA na capital etíope. </div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Guia-libio-informado-sobre-situacao-no-Egipto--3-755712-47-lang4-index.html" target="_self">Guia líbio informado sobre situação no Egípto</a><br />
<span class="dateHeure">30 Janeiro 2011 11:49:10</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Tripoli, Líbia (PANA) </span>– O guia líbio, Muamar Kadafi, conversou sábado por telefone com o Presidente egípcio Hosni Moubarak que o informou sobre a situação no Egipto depois dos movimentos de protesto registados atualmente no Egipto, anuncia uma fonte oficial líbia.</div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Presidente-Conakry-guineense-reune-se-com-Presdidente-da-Comissao-Jean-Ping-na-Etiopia--3-755705-47-lang4-index.html" target="_self">Presidente Conakry-guineense reúne-se com Presdidente da Comissão Jean Ping na Etiópia</a><br />
<span class="dateHeure">30 Janeiro 2011 11:37:20</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis Abeba, Etiópia (PANA) </span>– O Presidente conakry-guineense, Alpha Condé, e o presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, abordaram sábado em Addis Abeba os preparativos da 16ª Cimeira da organização que se inicia este domingo na capital etíope, soube a PANA de fonte segura.</div></li><br />
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<a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/UA-debate-situacao-na-Somalia---3-755622-47-lang4-index.html" target="_self">UA debate situação na Somália </a><br class="clear" /><span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 19:17:56</span> <span class="pays">Addis-Abeba, Etiópia (PANA) </span>– O antigo Presidente do Gana, John Jerry Rawlings, presidiu sábado em Addis Abeba, nas vésperas da 16ª Cimeira da União Africana (UA), a uma reunião sobre a situação sócio-política na Somália, soube a PANA de fonte segura.<br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Dicussoes-acesas-na-reuniao-do-MAEP---3-755604-47-lang4-index.html" target="_self">Dicussões acesas na reunião do MAEP </a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 19:12:56</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis-Abeba, Etiópia (PANA) </span>– Os debates foram muito acesos sexta-feira em Addis Abeba durante a reunião de peritos do Mecanismo Africano de Avaliação Paritária (MAEP), relatou um participante à PANA na capital etíope, Addis Abeba. </div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Belgica-convoca-embaixador-no-Senegal--3-755677-47-lang4-index.html" target="_self">Bélgica convoca embaixador no Senegal</a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 19:03:12</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Bruxelas, Bélgica (PANA) </span>- A Bélgica convocou o seu embaixador no Senegal, Georges Sami Godart, para consulta, na sequência da decisão do Governo senegalês de interditar os voos da Brussels Airlines entre Dakar e as capitais da Gâmbia (Banjul), da Guiné (Conakry) e da Serra Leoa (Freetown), soube a PANA de fonte oficial em Bruxelas. </div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/UA-em-busca-de-consenso-sobre-crise-pos-eleitoral-na-Cote-d-ivoire--3-755618-47-lang4-index.html" target="_self">UA em busca de consenso sobre crise pós-eleitoral na Côte d'Ivoire</a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 18:08:36</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis Abeba, Etiópia (PANA) </span>– A União Africana (UA) está em busca duma posição consensual sobre a crise pós-eleitoral na Côte d’Ivoire, nas vésperas da abertura da sua 16ª Cimeira. </div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/PAiCV-acusa-MPD-de-manipulacao-durante-campanha-eleitoral--3-755664-47-lang4-index.html" target="_self">PAICV acusa MPD de manipulação durante campanha eleitoral</a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 17:55:45</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Praia, Cabo Verde (PANA) </span>- O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) acusou denunciou alegadas manipulações, truncagens e colagens de imagens do seu líder, o primeiro-ministro José Maria Neves, durante o tempo de antena na televisão do Movimento para a Democracia (MPD), principal partido da oposição, no quadro da campanha para as eleições legislativas de 6 de fevereiro próximo. </div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Compaore-apresenta-seu-relatorio-sobre-Cote-d-ivoire-a-Uniao-Africana--3-755586-47-lang4-index.html" target="_self">Compaoré apresenta seu relatório sobre Côte d'Ivoire à União Africana</a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 17:27:55</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis-Abeba, Etiópia (PANA) </span>– O Presidente burkinabé, Blaise Compaoré, apresentou em Addis Abeba o seu relatório sobre a Côte d’Ivoire ao Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), soube a PANA na capital etíope. <br />
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</div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/ONU-tenta-demostrar-vitoria-de-Alassane-Ouattara-na-Cimeira-da-UA---3-755633-47-lang4-index.html" target="_self">ONU tenta demostrar vitória de Alassane Ouattara na Cimeira da UA </a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 17:20:31</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis Abeba, Etiópia (PANA) </span>– O representante do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Côte d’Ivoire, Young Jin Choi, trouxe a Addis Abeba os resultados da segunda volta da presidencial ivoiriense para provar aos chefes de Estado e de Governo dos países membros da União Africana (UA) que o escrutínio foi vencido por Alassane Ouattara, anunciou sábado à PANA uma fonte segura. <br />
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</div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Governo-autoproclamado-gabones-envia-delegado-para-Cimeira-da-UA--3-755588-47-lang4-index.html" target="_self">Governo autoproclamado gabonês envia delegado para Cimeira da UA</a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 16:51:21</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis-Abeba, Etiópia (PANA) </span>– Um delegado do Governo gabonês autoproclamado chegou em Addis Abeba para tentar obter o apoio da União Africana (UA) ao seu projeto de tirar do seu país do que qualificou de "reinado dum poder ilegal". <br />
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</div></li><br />
<li><div class="article" style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/UA-designa-um-painel-para-resolver-crise-ivoiriense--3-755616-47-lang4-index.html" target="_self">UA designa um painel para resolver crise ivoiriense</a></div></li><br />
<li><div style="text-align: justify;"><span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 16:39:03</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Addis Abeba, Etiópia (PANA) </span>– Ao reafirmar as suas decisões precedentes sobre a crise pós-eleitoral na Côte d'Ivoire, o Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) criou um painel de alto nível para a sua resolução de modo a preservar a democracia e a paz. </div></li><br />
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<li><div style="text-align: justify;"><a class="titrelist" href="http://www.blogger.com/Forcas-Novas-denunciam-corte-de-agua-e-de-eletricidade-na-Cote-d-ivoire--3-755572-47-lang4-index.html" target="_self">Forças Novas denunciam corte de água e de eletricidade na Côte d'Ivoire</a><br />
<span class="dateHeure">29 Janeiro 2011 10:30:19</span> </div><div class="article" style="text-align: justify;"><span class="pays">Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) </span>– As Forças Novas (ex-rebelião) denunciaram o corte de água e de eletricidade nas zonas do centro, do norte e do oeste da Côte d'Ivoire na noite de quarta para quinta-feira. </div></li>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-8337577606538207262010-12-17T09:27:00.000-08:002010-12-17T09:27:19.645-08:00Internet: Fomos pioneiros em África… hoje estamos na cauda<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">17/12/2010</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em Moçambique apenas 612 mil pessoas são utentes da internet, o que representa 2.8 por cento dos pouco mais de vinte e dois milhões dos seus habitants.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os números são fornecidos pelo Internet World Stats, um site que mede as estatísticas demográficas e de mercado da internet em mais de 230 países. Foram publicados em Agosto passado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A fonte regista também que existem em Moçambique 45.420 usuários da rede social Facebook, representando 0.2 por cento de penetração desta ferramenta entre o total dos internautas moçambicanos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Compulsando os dados fornecidos por aquela fonte </strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(<a href="http://www.internetworldstats.com/">http://www.internetworldstats.com/</a> ), Moçambique ocupa a posição cimeira na tabela dos utilizadores da Net nos cinco países africanos de lingua portuguesa (Palop’s), seguido de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Brasil, com cerca de 76 milhões de usuários e Portugal com pouco mais de cinco milhões destacam-se entre os países de lingua portuguesa, com Timor-Leste a ocupar a cauda com apenas 2.100 “navegantes”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Relativamente à região da África Austral, Moçambique queda-se na sexta posição, abaixo de países como o Malawi, Zâmbia e Tanzania, com a África do Sul e Zimbabwe a ocuparem as duas primeiras posições. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Há três anos, 2007, Moçambique possuia uma das coberturas de Internet menos desenvolvidas de África, apesar de ter sido o terceiro país do continente a aderir ao uso destas tecnologias de informação e comunicação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Não progredimos ao nível dos países africanos”, disse na altura, o então director do Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Américo Muchanga, em declarações prestadas à Agência de Informação de Moçambique, AIM. Segundo ele, o país começou a beneficiar-se da rede de Internet em 1992, depois da África do Sul e do Egipto. Aliás, a rede de Internet da Tanzania foi montada com a ajuda de Moçambique.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Nós até ajudamos os outros países a montarem Internet mas hoje não estamos entre os primeiros 10 ou 15 (ou mesmo 30) países com a melhor utilização em termos de acesso e de qualidade de serviço, estando Moçambique a competir com países pequenos como Swazilândia e Malawi”, disse em notícia publicada em maio de 2007.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Posição de Moçambique na Lista dos Utilizadores da Internet (dados referentes a Agosto de 2010)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">PALOP’S ( Países Africanos de Língua Portuguesa)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">01 - Moçambique – 612.000 (2.8%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">02 - Angola – 607.400 (4.3%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">03 - Cabo Verde – 150.000 (29.5%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">04 - Guiné-Bissau – 37.100 (2.4%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">05 - S.Tomé e Princípe – 26.700 (0.4%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Note-se que Angola detêm o maior número de usuários da rede social Facebook, com perto de 64 mil usuários contra os pouco mais de 45 mil de Moçambique.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ÁFRICA AUSTRAL (Membros da SADC)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">01 - África do Sul – 5.300.000 (6,5%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">02 - Zimbabwe – 1.422.000 (12.2%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">03 - Zâmbia – 816.000 (6.8%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">04 - Malawi – 716.400 (4.6%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">05 - Tanzania – 676.000 (1.6%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">06 - Moçambique – 612.000 (2.8%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">07 - Angola – 607.400 (4.3%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">08 - RDCongo – 365.000 (0.5%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">09 - Madagáscar – 320.000 (1.5%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">10 - Namíbia – 127.500 (6)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">11 - Botswana – 120.000 (5.9%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">12 - Swazilândia – 90.000 (6.6%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">13 - Lesotho – 76.000 (4.0%)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><a href="http://www.radiomocambique.com/rm/noticias/anmviewer.asp?a=6462&z=100"><strong><span style="color: blue;">Rádio Mocambique</span></strong></a></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-30718792224353275192010-10-11T11:16:00.000-07:002010-10-11T11:16:49.561-07:00Uma proposta para compreender a mobilização popular<div style="text-align: justify;">Por Carlos Quembo*</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Explicando as manifestaçoes :</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hipotese 1 (a série continua)</div><div style="text-align: justify;">A teoria de frustraçao relativa avançada por Ted Gurr pode ajudar a compreender a mobilização social para a participação nestas manifestações que se reeditam em Moçambique (depois da de 5 de Fevereiro de 2008), concretamente na cidade de Maputo e Matola.</div><div style="text-align: justify;">Segundo esta teoria, as pessoas não se revoltam porque são pobres, mas sim porque numa situação de comparação com outras classes sociais ou dentro da mesma classe, elas se julgam numa situação ou posição de injustiçados e que merecem mais do que aquilo que lhes é disponibilizado.</div><div style="text-align: justify;">Ha tres aspectos nesta teoria :</div><div style="text-align: justify;">1) Sentimento de descontentamento, insatisfação e frustração, </div><div style="text-align: justify;">2) Que predispõe os individuos à revolta,</div><div style="text-align: justify;">3) E a acção de revolta para alcançar à aquilo que se é merecido e não aquilo que se tem.</div><div style="text-align: justify;">Vejamos para a realidade Moçambicana. Este país sempre foi pobre e provavelmente continuara pobre, pelo menos enquanto as coisas continuarem neste rítmo, não obstante o discurso secular de combate a pobreza absoluta, que data desde as zonas libertadas. Recordem-se do famoso Plano Prospectivo Indicativo, do PRE e do PREs, do PARPA 1 e 2.</div><div style="text-align: justify;">Moçambique já esteve entre os « melhores » países mais pobres do mundo. Portanto, revoltas similares nao aconteceram.</div><div style="text-align: justify;">Provavelmente isso se deve a não existencia desse sentimento de frustração relativa. O povo estava consciente das dificuldades institucionais que se enfrentavam e a pobreza se repercurtia em todos os sectores da sociedade e em todos os segmentos desta mesma sociedade. O apertar cinto se fazia sentir desde topo até a base. Isso não significa que não havia corruptos. Mas sim, que a consciencia colectiva sobre a existencia de corrupção deliberada dos dirigentes e a falta de vontade de zelar pelo bem estar do povo, ainda não partilhada de tal forma que mobilizasse o povo para uma revolta.</div><div style="text-align: justify;">Hoje, vivemos uma situaçao diferente. Sabemos todos que o nosso país ainda é pobre, não obstante as estatisticas disfarçadas que escamoteiam essa verdade face à uma comunidade internacional deliberadamente cega.</div><div style="text-align: justify;">Portanto, diferentemente do que se passou e se passava anteriormente e principalmente nos anos 1980 (para os da minha geração, o ano de 1983 é marcante), hoje o povo tem a sensação de que melhor podia, pode e deve ser feito para minimizar a penuria com a qual o povo se debate no seu quotidiano. Abundam reportagens que mostram (com A+B) que a elite moçambicana, grosso modo, detentora do poder politico, e que a traves do clientelismo, nepotismo, prebendalismo, o usam como um trampolim para acumulaçao de riqueza, nada ou pouco faz para o bem estar do povo, donde imana o poder. E ainda usa este mesmo povo para legitimar o seu estatuto de governante.</div><div style="text-align: justify;">Nao precisa ser magico, PhD, consultor, medico tradicional, curandeiro, sociologo ou antropologo, cientista politico ou historiador, viver perto ou ao lado da presidencia da republica, ser cunhado ou primo de tal ou tal fulano, para se saber que a nomenclantura politica, é a nomenclatura economica ou que estas duas, caminham de braços crizados e usam o povo como cavalo de troia. Nao difere muito da situaçao colonial (ja houve quem perguntara : quando é que a independencia acabará ). O colonalismo se produzia e se reproduzia a custa da exploração gratuita da mão de obra e da força de trabalho da população africana, a mesma que depois se tornou o povo moçambicano.</div><div style="text-align: justify;">Este sentimento, criou a consciencia colectiva de frustração, de revolta, de descontentamento. Face a essa situação, como sugere Irish, o povo tem no mínimo tres alternativas:</div><div style="text-align: justify;">1) Exit, que significa desistir de lutar para mudar a situação que origina a frustração, pode significar também encontrar outras alternativas, como por exemplo sair do pais, </div><div style="text-align: justify;">2) Loyalty, que significa normalizar o anormal, conformar-se e não acreditar na possibilidade de mudança e colaborar com o sistema, com o objectivo de um dia fazer parte dos corruptos. É grosso modo o que tem acontecido frequentemente</div><div style="text-align: justify;">hoje, sobretudo com os jovens moçambicanos. Os supostamente parte da « geraçao da viragem »,</div><div style="text-align: justify;">3) Voice, esta última significa de forma extensiva, protexto. É o que está acontecer neste momento nas cidades de Maputo e Matola.</div><div style="text-align: justify;">Estando fisicamente distante, não posso fazer mais nada, se não contribuir desse jeito para explicar a situação que hoje se vive nesta patria amada. Enquanto os dirigentes nao tiverem em conta estes aspectos, nunca encontrarão uma solução para este problema. Nao é matando, disparando, impidindo as manifestações que o povo vai parar. Não nos se esqueçamos, a morte é inevitavel a oser mortal. Mesmo os que estão a matar hoje, morrerão amanhã. Os que morreram hoje, so foram os primeiros em relação aos que os mataram, mas não são os unicos. O povo sabe disso. No meio destes manifestantes (dos quais eu faço parte) a quem prefere até morrer do que perder a vida (O descontentamento chega a tal ponto que se torna preferível morrer do que continuar a viver).</div><div style="text-align: justify;">* Docente na UEM, mestrado em Ciencia Plitica Texto publicado no blog (<a href="http://www.oficinadesociologia/">http://www.oficinadesociologia/</a> ).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-size: large;">Fonte: SAVANA/Diário de um sociólogo</span></strong></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-2469738387702596692010-08-28T03:21:00.000-07:002010-08-28T03:21:21.596-07:00A China como segunda maior economia depois dos EUA<div style="text-align: justify;"><strong><em>Por Magid Osman</em></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu queria fazer esta análise, fundamentalmente, para ver quais são as implicações que esta economia cria num país como Moçambique e também para os outros países africanos. Habitualmente, quando nós falamos de economia do país, a grandeza que se usa é o Produto Interno Bruto (PIB). Esta semana foi anunciado que o PIB da China superou o do Japão. Mas há uma outra forma de medir o PIB, que é tendo em conta os preços internos relativos. Portanto, os produtos e serviços oferecidos pela China são mais baratos que os do Japão, portanto, 1 000 USD na China compram muito mais do que 1 000 USD no Japão. Cria-se um outro critério que causa esta convenção que se chama paridade do poder de compra (PPC) que utilizamos há mais de dez anos, que demonstra que a China já tinha o seu PIB maior que o do Japão. Agora, em termos normais, a China ultrapassou o Japão.</div><div style="text-align: justify;">Só para dar uma ideia, no critério anterior, que é o que nós estamos a utilizar agora, em que a China ultrapassou o Japão, os EUA estão em primeiro e a China em segundo, o Japão em terceiro, a Alemanha em quarto e a Índia vem em décimo lugar. Se utilizarmos o critério PPC, os EUA continuam em primeiro a China em segundo e a Índia já vem no terceiro, porque na Índia os produtos ainda são mais baratos que na China. Portanto, a diferença que há entre um critério e outro é que, o primeiro critério é convencional e o PIB chinês é seis vezes inferior ao PIB dos EUA. No critério PPC o PIB chinês é mais elevado em 50% do que o PIB americano.</div><div style="text-align: justify;">É óbvio que nisso as taxas de câmbio também têm uma contribuição muito importante neste processo e aqui vale apenas também analisar isto. A taxa de câmbio, por exemplo, da China, se for valorizada a sua moeda o PIB chinês, quando medido em dólares, cresce tremendamente e essa é a posição que está a ser feita sobre a China para que este país valorize a sua moeda de modo a se tornar menos competitivo das suas exportações e mais competitivo das implicações para equilibrar a diferença existente entre as exportações e importações. Há uma certa analogia para esta situação que a China vive hoje e a situação que o Japão vivia em 1978.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Analogia da situação da china com a do Japão em 1968</strong><div style="text-align: justify;">Nessa altura em que se dizia que o Japão queria ultrapassar a economia dos EUA em que inclusive a primeira ministra francesa insurgia-se contra os japoneses, porque dizia que os japoneses trabalhavam como formigas o que iria inundar a Europa com os seus produtos e ainda, que era necessário serem tomadas algumas medidas de precaução para dificultar a entrada destes produtos na Europa. O que aconteceu na altura foi que, sobretudo, os EUA fizeram uma pressão muito grande sobre o Japão e a taxa de câmbio do dólar para o Yene que é a moeda japonesa, era de 1 dólar a 240 yenes e sucessivamente o yene foi se valorizando até chegar a 85 yenes hoje; o que tornou as exportações japonesas menos competitivas.</div><div style="text-align: justify;">Agora o Japão deixou de ter os ritmos de crescimento fabulosos que tinha; mais ou menos estagnou-se em termos do crescimento económico. Hoje, o PIB per capita americano é maior que o PIB per capita japonês. Portanto, há esta analogia entre o Japão e a China, mas também há grandes diferenças entre estes dois países.</div><div style="text-align: justify;">Enquanto na China a população é dez vezes mais que a população japonesa, o consumo ainda está reprimido. Portanto, o PIB per capita está por volta de 3 000 USD a 3 700 USD para o Japão. Eu diria que para o caso particular da China, não só há muita mão-de-obra, assim como ainda há por integrar, como ainda há muito consumo por expandir, o que significa que a China tem um potencial de crescimento muito grande;</div><div style="text-align: justify;">Além disso, o Japão tinha uma política externa subalterna aos EUA e a China tem uma política externa autónoma.</div><div style="text-align: justify;">O Japão tinha preocupação de representar a força económica no campo internacional através de uma presença internacional muito mais forte e a China não tem essas preocupações, pelo contrário, a China projecta a sua força económica no campo internacional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Mudanças geoestratégicas no país</strong><div style="text-align: justify;">Se analisarmos os negócios que a China tem vindo a fazer em África, verificaremos que tem sempre uma componente de matérias-primas. Portanto, a China sabe que é importante assegurar o fornecimento actual, e o futuro de matérias-primas estratégicas. É só para dar uma ideia do que pode acontecer se a China continuar a crescer ao ritmo actual, e se a Índia também acompanhar a China no seu crescimento. Há estimativas da Agência Internacional de Energia que dizem que se o consumo do petróleo dos países de renda baixa e de renda média se aproximar ao consumo médio mundial, vai ser necessário produzir-se mais 35 milhões de barris por dia. O consumo actual anda à volta de 85 a 90 milhões de barris por dia.</div><div style="text-align: justify;">A própria Agência Internacional de Energia diz que em 2015 é capaz de haver um negócio iniciado com 5 milhões de barris por dia no caso do petróleo, isto é, se os consumos continuarem a subir como tem estado a acontecer. E para satisfazer as necessidades mundiais, em 2030 será necessário dispor de mais de 66 biliões de reservas adicionais de petróleo. Portanto, significa que o petróleo é um exemplo muito importante que explica como a China assegura o fornecimento de energia. O outro exemplo é o do carvão! A China é o maior produtor e o maior consumidor de carvão e deixou de exportar este minério e passou a importá-lo. E quando a China começa a importar, não se trata de importações pequenas, faz importações à ordem de 100 milhões de toneladas de carvão. Recentemente foi assinado um acordo, caso particular de Moçambique, com a Riversdale. A Riversdale foi buscar como parceira uma empresa chinesa que produz 40 milhões de toneladas de aço e vai comprar 40% da produção derivada do carvão do país. Deste modo, a China, indirectamente, passará a ser um parceiro económico importante e para o país vai disponibilizar cerca de 800 milhões de dólares para viabilizar projectos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>E o que está a acontecer no nosso caso, nesta situação das mudanças geoestratégicas?</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Índia, e sobretudo a China, no caso da localização geográfica, acabarão por ser directa ou, indirectamente, os grandes parceiros de Moçambique. E quando fazem negócios com Moçambique, significa que são relações construídas que vão se manter ao longo de cinquenta a cem anos e provavelmente irá se verificar uma imigração de indianos e chineses para o país. Isto significa que haverá uma mistura de culturas, o que torna uma relação muito mais forte. O interessante é ver que, enquanto estes dois países estão disponíveis a financiar grandes projectos em Moçambique, os mesmos não trazem o tipo de apoio que trazem os países ocidentais, e é já uma ironia.</div><div style="text-align: justify;">Os países ocidentais estão em crise, têm dificuldades de crescimento e a China e a Índia continuam a crescer, porém, quem assegura a estabilidade económica e política em Moçambique é a ajuda ocidental. Os países ocidentais estão a ajudar países como Moçambique e outros países onde eles dão ajuda para que esses países como a Chian e a Índia que são os seus concorrentes, façam negócios com Moçambique.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a class="contentpagetitle" href="http://www.opais.co.mz/index.php/opiniao/127-magid-osman/9128-a-china-como-segunda-maior-economia-depois-dos-eua.html">O País</a> - 27.08.2010</div></div></div>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19801039.post-9019720880053978432010-08-28T03:00:00.000-07:002010-08-28T03:00:40.974-07:00A China como segunda maior economia depois dos EUA<a href="http://www.opais.co.mz/index.php/opiniao/127-magid-osman/9128-a-china-como-segunda-maior-economia-depois-dos-eua.html">A China como segunda maior economia depois dos EUA</a>Reflectindohttp://www.blogger.com/profile/04947568425960681553noreply@blogger.com0