Moçambique tem populações que vivem em estado de fome crónica, situação que entre Março de 2008 e o mês homólogo deste ano causou a morte a 103 pessoas, segundo dados do Ministério da Agricultura.
Moçambique é dos países lusófonos mais afectados pela fome. A segurança alimentar e energética será discutida na quinta-feira na conferência “Cooperação num Quadro Internacional de Desafio Energético e Alimentar”, uma iniciativa do Conselho Empresarial da CPLP (CE-CPLP), da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação (ELO) e do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT).
Dados recentes do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) moçambicano indicam que 450 mil pessoas passam actualmente por uma situação de carência alimentar no país.
“Esta situação de carência alimentar já provocou 103 óbitos” de Março do ano passado a Março deste ano, disse o director-adjunto dos Serviços Agrários do Ministério da Agricultura, Marcelo Chissaque, durante uma reunião do conselho consultivo do SETSAN.
Para a sua sobrevivência, as 450 mil pessoas dependem de apoio alimentar, que está a ser coordenado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e pelo Ministério da Agricultura.
A situação de fome em Moçambique é mais crítica nas províncias de Tete e Zambézia, centro do país, Nampula, norte, bem como Gaza e Maputo, sul.
“Uma das razões desta insegurança é a falta de reservas alimentares. Algumas famílias chegam a passar quatro a cinco meses sem reservas alimentares”, afirmou o director-adjunto do Ministério da Agricultura.
A seca prolongada e as cheias cíclicas estão também entre as principais causas da insegurança alimentar crónica em Moçambique.
Devido à gravidade da situação de fome, o Governo moçambicano pondera a atribuição de um subsídio às famílias para a compra de alimentos nos locais onde haja disponibilidade de géneros alimentícios, acrescentou Marcelo Chissaque.
Este subsídio visa mitigar o impacto dos elevados preços dos produtos alimentares. Em certos casos, os preços desses produtos subiram 150 por cento desde Março de 2008, indicou o director-adjunto dos Serviços Agrários do Ministério da Agricultura.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que, só em África, vivem 24 milhões de pessoas em situação de subnutrição, sendo a subida dos preços dos bens alimentares uma das causas.
Fonte: O País online
Moçambique é dos países lusófonos mais afectados pela fome. A segurança alimentar e energética será discutida na quinta-feira na conferência “Cooperação num Quadro Internacional de Desafio Energético e Alimentar”, uma iniciativa do Conselho Empresarial da CPLP (CE-CPLP), da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação (ELO) e do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT).
Dados recentes do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) moçambicano indicam que 450 mil pessoas passam actualmente por uma situação de carência alimentar no país.
“Esta situação de carência alimentar já provocou 103 óbitos” de Março do ano passado a Março deste ano, disse o director-adjunto dos Serviços Agrários do Ministério da Agricultura, Marcelo Chissaque, durante uma reunião do conselho consultivo do SETSAN.
Para a sua sobrevivência, as 450 mil pessoas dependem de apoio alimentar, que está a ser coordenado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e pelo Ministério da Agricultura.
A situação de fome em Moçambique é mais crítica nas províncias de Tete e Zambézia, centro do país, Nampula, norte, bem como Gaza e Maputo, sul.
“Uma das razões desta insegurança é a falta de reservas alimentares. Algumas famílias chegam a passar quatro a cinco meses sem reservas alimentares”, afirmou o director-adjunto do Ministério da Agricultura.
A seca prolongada e as cheias cíclicas estão também entre as principais causas da insegurança alimentar crónica em Moçambique.
Devido à gravidade da situação de fome, o Governo moçambicano pondera a atribuição de um subsídio às famílias para a compra de alimentos nos locais onde haja disponibilidade de géneros alimentícios, acrescentou Marcelo Chissaque.
Este subsídio visa mitigar o impacto dos elevados preços dos produtos alimentares. Em certos casos, os preços desses produtos subiram 150 por cento desde Março de 2008, indicou o director-adjunto dos Serviços Agrários do Ministério da Agricultura.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que, só em África, vivem 24 milhões de pessoas em situação de subnutrição, sendo a subida dos preços dos bens alimentares uma das causas.
Fonte: O País online
No comments:
Post a Comment