Porta-voz da VII Conferencia Nacional de Quadros do partido governamental em Moçambique, a Frelimo, Edson Macuácua, diz que nenhuma força política com “desígnios externos, caso do MDM”, pode reduzir o partido das massas a metade.
Macuácua reagia assim as alegações do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), um partido recém-criado e presidido pelo Edil da Beira, Daviz Simango, segundo as quais um dos objectivos desta formação política é eliminar a Renamo (até aqui principal partido da oposição) e reduzir a Frelimo a metade.
Falando à imprensa, a margem da conferência de quadros da Frelimo que decorre desde Sexta-feira, na cidade industrial da Matola, Macuácua explicou que este posicionamento do MDM é próprio de um partido “atípico” cuja agenda está virada para interesses estrangeiros no lugar de nacionais.
Ademais, segundo soube a AIM do próprio Macuácua, este partido só tem membros praticamente de uma única província, diferentemente da Frelimo que está enraizado em todo o país e que é uma verdadeira escola de que os consensos se buscam num pluralismo de ideias.
“Por isso é que logo que este partido foi constituído, a respectiva liderança correu para a Europa para lançar o seu manifesto, onde até caluniaram o Estado moçambicano”, frisou Macuácua.
Considerando o MDM de “ilegal”, Macuácua adiantou que se este partido estivesse virado para interesses nacionais, não corria para Europa antes de se apresentar as populações nos distritos e províncias moçambicanos.
Macuácua, que também é Secretario para a Mobilização e Propaganda da Frelimo, reiterou que “o MDM é um partido que surgiu de uma cisão, dai que não está para servir os moçambicanos, mais sim para combater ou destruir outros partidos”.
Ele vaticinou que este partido vai desaparecer da mesma forma como apareceu.
“É um partido que se constituiu a partir de deserções e é por deserções que vai desaparecer”, explicou Macuácua.
Macuácua diz não ver nenhum pormenor que lhe possa convencer a dizer que este partido resulta da acção dos moçambicanos, senão de uma cisão dentro da Renamo.
Ele sustentou que “no discurso político do MDM encontramos o ódio e vingança”.
O Presidente do MDM, Daviz Simango, era membro de pleno direito da Renamo, tendo sido expulso desta formação política depois de se ter candidatado como independente nas eleições autárquicas de Novembro passado.
A expulsão do edil da Beira foi o culminar de uma decisão de excluir Simango como candidato da Renamo para a sua auto-sucessão nas últimas eleições municipais, não obstante ter demonstrado “boas” capacidades de gestão durante o primeiro mandato como edil daquela cidade do Centro de Moçambique, a segunda politicamente mais importante do país.
Simango acabou ganhando as eleições, deixando a Renamo sem um único município sob sua gestão. Moçambique possui 43 cidades e vilas municipais.
Retirado do O País.
Macuácua reagia assim as alegações do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), um partido recém-criado e presidido pelo Edil da Beira, Daviz Simango, segundo as quais um dos objectivos desta formação política é eliminar a Renamo (até aqui principal partido da oposição) e reduzir a Frelimo a metade.
Falando à imprensa, a margem da conferência de quadros da Frelimo que decorre desde Sexta-feira, na cidade industrial da Matola, Macuácua explicou que este posicionamento do MDM é próprio de um partido “atípico” cuja agenda está virada para interesses estrangeiros no lugar de nacionais.
Ademais, segundo soube a AIM do próprio Macuácua, este partido só tem membros praticamente de uma única província, diferentemente da Frelimo que está enraizado em todo o país e que é uma verdadeira escola de que os consensos se buscam num pluralismo de ideias.
“Por isso é que logo que este partido foi constituído, a respectiva liderança correu para a Europa para lançar o seu manifesto, onde até caluniaram o Estado moçambicano”, frisou Macuácua.
Considerando o MDM de “ilegal”, Macuácua adiantou que se este partido estivesse virado para interesses nacionais, não corria para Europa antes de se apresentar as populações nos distritos e províncias moçambicanos.
Macuácua, que também é Secretario para a Mobilização e Propaganda da Frelimo, reiterou que “o MDM é um partido que surgiu de uma cisão, dai que não está para servir os moçambicanos, mais sim para combater ou destruir outros partidos”.
Ele vaticinou que este partido vai desaparecer da mesma forma como apareceu.
“É um partido que se constituiu a partir de deserções e é por deserções que vai desaparecer”, explicou Macuácua.
Macuácua diz não ver nenhum pormenor que lhe possa convencer a dizer que este partido resulta da acção dos moçambicanos, senão de uma cisão dentro da Renamo.
Ele sustentou que “no discurso político do MDM encontramos o ódio e vingança”.
O Presidente do MDM, Daviz Simango, era membro de pleno direito da Renamo, tendo sido expulso desta formação política depois de se ter candidatado como independente nas eleições autárquicas de Novembro passado.
A expulsão do edil da Beira foi o culminar de uma decisão de excluir Simango como candidato da Renamo para a sua auto-sucessão nas últimas eleições municipais, não obstante ter demonstrado “boas” capacidades de gestão durante o primeiro mandato como edil daquela cidade do Centro de Moçambique, a segunda politicamente mais importante do país.
Simango acabou ganhando as eleições, deixando a Renamo sem um único município sob sua gestão. Moçambique possui 43 cidades e vilas municipais.
Retirado do O País.
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