Iniciamos a presente Sessão numa altura em que os países do norte da Africa e médio oriente vivem uma atmosfera de auto afirmação exigindo mais liberdades, boa governação e partilha justa dos rendimentos. As manifestações populares foram escolhidas como a forma mais adequada e eficaz desta luta, e obviamente as teorias da guerrilha, a luta armada popular, organizações político-militares ou golpes de Estado deixam de ser os mecanismos convincentes para combater os regimes arrogantes e anti populares. As lutas pela liberdade já não podem ser traçadas a curto, médio ou longo prazos.
São exigências quotidianas em Estados de Direito e Democracia. Os povos, além da satisfação das suas necessidades básicas, querem liberdade de pensar e agir de acordo com as suas consciências; não querem ser submetidos às sevícias e aos apetites de um grupo de indivíduos ou partidos. E acreditam na alternância governativa, democrática e liberdade como a melhor forma de estar numa sociedade.
Qualquer regime e os seus seguidores que não respeitarem as regras democráticas, e desvalorizar a memória colectiva do seu povo, obrigando aos seus concidadãos a aderir mecanicamente aos seus ideais, terá o mesmo fim dos regimes da Tunísia e Egipto, ou se conduzirão a uma situação típica à da Líbia.
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