CRENTES da Igreja Católica no distrito de Sussundenga, em Manica, contestam a atitude do padre Timóteo Bochono, de nacionalidade burkinabe, acusando-o de estar a alicia-los para aderirem ao Movimento Democrático de Moçambique (MDM), liderado por Daviz Simango.
Com efeito, e segundo as nossas fontes, desde finais de Março do ano em curso que aquele religioso serve das homilias dominicais para promover uma campanha a favor do MDM.
“No passado dia 16 de Maio, o padre Cochono convidou-nos para um encontro que julgávamos que fosse para tratar de assuntos ligados à igreja. Para o nosso espanto, o encontro que decorreu na Sala Paulo II, foi orientado por uma brigado do MDM proveniente da cidade da Beira . Eles disseram-nos que os jovens não se deviam deixar levar pelas mentiras da Frelimo e da Renamo e que o líder do MDM estaria em condições de apoiar os jovens com bicicletas e outros meios que tem vindo a receber de parceiros europeus que não nomeou. Aliás, um funcionário da FDC aqui em Sussundenga, distribui recentemente 140 destes meios aos chefes das comunidades da igreja nos postos administrativos de Rotanda e Dombe, para a mobilização da população a favor do MDM. O que nós sabemos é que a FDC é uma organização da mamã Graça Machel e é uma ONG apartidária e não faz sentido que esse funcionário esteja a denegrir a boa imagem que a FDC tem dentro e fora do país”, desabafo do crente Lucas Sagula.
A mesma fonte avançou com informações segundo as quais o Arcebispado da Beira estaria em frente destas acções que estão a criar um mal-estar no seio da comunidade católica em Sussundenga.
A administradora distrital, Mariazinha Niquice, disse não ter tomado conhecimento da distribuição das referidas bicicletas, facto que sugere que tal acção tenha sido levada a cabo sem o conhecimento das autoridades administrativas locais.
“Nós sabemos que a mais alta hierarquia da Igreja Católica na Beira, sempre teve simpatias com a Renamo e que agora simpatiza-se com o projecto político do MDM, de Daviz Simango. O mais grave é a utilização das homilias para fins eleitorais. Todo o cidadão é livre de filiar-se a qualquer que seja o partido político. O que não é aceitável é utilizar a igreja para promover campanhas políticas e aliciamentos”, palavras de Júlia Tenesse, também crente.
Todas as tentativas encetadas para ouvir a versão do padre burkinabe foram infrutíferas, embora esforços estejam a ser desenvolvidos para auscultar o seu posicionamento.
Fonte: Jornal Notícias
Com efeito, e segundo as nossas fontes, desde finais de Março do ano em curso que aquele religioso serve das homilias dominicais para promover uma campanha a favor do MDM.
“No passado dia 16 de Maio, o padre Cochono convidou-nos para um encontro que julgávamos que fosse para tratar de assuntos ligados à igreja. Para o nosso espanto, o encontro que decorreu na Sala Paulo II, foi orientado por uma brigado do MDM proveniente da cidade da Beira . Eles disseram-nos que os jovens não se deviam deixar levar pelas mentiras da Frelimo e da Renamo e que o líder do MDM estaria em condições de apoiar os jovens com bicicletas e outros meios que tem vindo a receber de parceiros europeus que não nomeou. Aliás, um funcionário da FDC aqui em Sussundenga, distribui recentemente 140 destes meios aos chefes das comunidades da igreja nos postos administrativos de Rotanda e Dombe, para a mobilização da população a favor do MDM. O que nós sabemos é que a FDC é uma organização da mamã Graça Machel e é uma ONG apartidária e não faz sentido que esse funcionário esteja a denegrir a boa imagem que a FDC tem dentro e fora do país”, desabafo do crente Lucas Sagula.
A mesma fonte avançou com informações segundo as quais o Arcebispado da Beira estaria em frente destas acções que estão a criar um mal-estar no seio da comunidade católica em Sussundenga.
A administradora distrital, Mariazinha Niquice, disse não ter tomado conhecimento da distribuição das referidas bicicletas, facto que sugere que tal acção tenha sido levada a cabo sem o conhecimento das autoridades administrativas locais.
“Nós sabemos que a mais alta hierarquia da Igreja Católica na Beira, sempre teve simpatias com a Renamo e que agora simpatiza-se com o projecto político do MDM, de Daviz Simango. O mais grave é a utilização das homilias para fins eleitorais. Todo o cidadão é livre de filiar-se a qualquer que seja o partido político. O que não é aceitável é utilizar a igreja para promover campanhas políticas e aliciamentos”, palavras de Júlia Tenesse, também crente.
Todas as tentativas encetadas para ouvir a versão do padre burkinabe foram infrutíferas, embora esforços estejam a ser desenvolvidos para auscultar o seu posicionamento.
Fonte: Jornal Notícias